SIDERURGIA - Usiminas vê excesso de importação afetando resultado / Alberto Alerigi JrA Usiminas está trabalhando com um cenário de queda no volume de vendas de aço no Brasil no segundo semestre, diante dos elevados estoques acumulados pela cadeia produtiva na primeira metade do ano.
Mas a empresa mantém projeção de vendas totais maiores em 2010, apostando agora mais em exportações. A maior produtora de aços planos do país estima vendas de cerca de 7 milhões de toneladas este ano, 24,5 por cento acima do vendido em 2009. Segundo o vice-presidente de negócios da Usiminas, Sérgio Leite, o primeiro semestre foi marcado por importações elevadas de aço pelo Brasil, de 1,5 milhão de toneladas, que criaram dificuldades como clientes sem espaço para armazenagem de mais material no terceiro trimestre. Na quarta-feira, o Instituto Aço Brasil (IABr), representante das siderúrgicas, comentou que grande parte dessas importações foi especulativas diante dos aumentos nos preços do minério de ferro que acabaram elevando preços do aço nacional. A entidade previu um recorde de importações de aço pelo Brasil em 2010, de 4,15 milhões de toneladas. Leite afirmou nesta quinta-feira que o nível atual de preço de aço importado em São Paulo está 30 por cento mais barato que o material produzido no país, contra diferença de 40 a 50 por cento no final de 2009. Apesar da desvantagem de preço do aço nacional em relação ao importado, a Usiminas está negociando com todos os clientes aumento de preços de 3,5 a 6 por cento a partir de agosto e não prevê "nenhum risco de não implementar" esse reajuste. No segundo trimestre, a empresa elevou seus preços entre 11 e 15 por cento. Na avaliação de Leite, o que permite um novo ajuste, apesar do cenário de estoque elevado nos clientes e da diferença nos preços entre mercado interno e externo, é previsão de queda nas importações no segundo semestre, em função de recuperação de preços, e também demanda aquecida dos clientes por produtos de valor agregado. A estratégia de aumento de exportação da Usiminas para o segundo semestre já está sendo implantada e "o nível de preço que estamos obtendo está muito próximo do nosso 'cash cost' (custo de produção)", disse Leite, acrescentando que a empresa está focando as vendas externas em chapas grossas e laminados a quente e a frio. A companhia divulgou nesta quinta-feira lucro líquido de 347 milhões de reais no segundo trimestre, alta de 3 por cento sobre um ano antes, em meio a aumentos expressivos nos custos com minério de ferro e carvão. Às 13h34, as ações preferenciais da Usiminas operavam em alta de 0,42 por cento, cotadas a 53,20 reais, enquanto o Ibovespa exibia perda de 0,17 por cento
sábado, 31 de julio de 2010
sábado, 19 de diciembre de 2009
BATERIAS AUTOMOTIVAS DA COREIA DO SUL
Com relação ao meu e-mail abaixo, gostaria de saber se poderia nos auxiliar a desenvolver o mercado de baterias
automotivas da empresa Delkor Corporation da Coréia do Sul na Venezuela.
Fico no aguardo de seu retorno assim que possível.
Attn,
Alex MaedaCNJ Imp. & Exp. Ltda.Av. Giovanni Gronchi, 5443 - Cj. 63Morumbi - Sao Paulo - SPCEP 05724-003Tel.: (55) 11 3586-4300 Fax.: (55) 11 3586-4301Cel.: (55) 11 8196-4488 Skype ID: alex.maedahttp://e1.mc462.mail.yahoo.com/mc/compose?to=alex@cnjltda.com
Meu nome é Alex Maeda e fui indicado pelo o Sr. Paulo Frota da CAVENEZ pra entrar em contato contigo.
Minha empresa se chama CNJ Importação e Exportação Ltda. e somos representantes de diversos produtos
como: eletrônicos, aço, resinas, eletroeletrônicos, tecidos, baterias automotivas, etc. Nossa empresa foi fundado
pelo o Sr. Igon Kim o qual foi ex-diretor presidente da Daewoo do Brasil e através de vários convites dos fabricantes
asiáticos (Coréia e China) ele fundou nossa empresa.
Neste momento, gostaria de que você pudesse me ajudar com as informações dos principais importadores de
baterias automotivas (chumbo), claro tambem temos outros produtos, mas neste momento gostaria de focar
neste produto. A empresa o qual representamos se chama DELKOR CORPORATION, situada na Coréia do Sul e
é uma das maiores fábricas do mundo de baterias automotivas. Preciso receber as informações dos principais
importadores, pois meu produto é para o mercado de reposição, ou seja, revendas. A apresentação da Delkor, encontra-se em anexo.
O NCM do produto é:
8507.10.00
ACUMULADORES ELETR.DE CHUMBO, P/ARRANQUE DE MOTOR À PISTAO
Favor verificar o produto acima e se caso precisar de mais informações, favor me avisar para que eu possa lhe informar.
Meus contatos encontram-se em minha assinatura.
Atenciosamente,
Alex MaedaCNJ Imp. & Exp. Ltda.Av. Giovanni Gronchi, 5443 - Cj. 63Morumbi - Sao Paulo - SPCEP 05724-003Tel.: (55) 11 3586-4300 Fax.: (55) 11 3586-4301Cel.: (55) 11 8196-4488 Skype ID: alex.maedaalex@cnjltda.com
automotivas da empresa Delkor Corporation da Coréia do Sul na Venezuela.
Fico no aguardo de seu retorno assim que possível.
Attn,
Alex MaedaCNJ Imp. & Exp. Ltda.Av. Giovanni Gronchi, 5443 - Cj. 63Morumbi - Sao Paulo - SPCEP 05724-003Tel.: (55) 11 3586-4300 Fax.: (55) 11 3586-4301Cel.: (55) 11 8196-4488 Skype ID: alex.maedahttp://e1.mc462.mail.yahoo.com/mc/compose?to=alex@cnjltda.com
Meu nome é Alex Maeda e fui indicado pelo o Sr. Paulo Frota da CAVENEZ pra entrar em contato contigo.
Minha empresa se chama CNJ Importação e Exportação Ltda. e somos representantes de diversos produtos
como: eletrônicos, aço, resinas, eletroeletrônicos, tecidos, baterias automotivas, etc. Nossa empresa foi fundado
pelo o Sr. Igon Kim o qual foi ex-diretor presidente da Daewoo do Brasil e através de vários convites dos fabricantes
asiáticos (Coréia e China) ele fundou nossa empresa.
Neste momento, gostaria de que você pudesse me ajudar com as informações dos principais importadores de
baterias automotivas (chumbo), claro tambem temos outros produtos, mas neste momento gostaria de focar
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é uma das maiores fábricas do mundo de baterias automotivas. Preciso receber as informações dos principais
importadores, pois meu produto é para o mercado de reposição, ou seja, revendas. A apresentação da Delkor, encontra-se em anexo.
O NCM do produto é:
8507.10.00
ACUMULADORES ELETR.DE CHUMBO, P/ARRANQUE DE MOTOR À PISTAO
Favor verificar o produto acima e se caso precisar de mais informações, favor me avisar para que eu possa lhe informar.
Meus contatos encontram-se em minha assinatura.
Atenciosamente,
Alex MaedaCNJ Imp. & Exp. Ltda.Av. Giovanni Gronchi, 5443 - Cj. 63Morumbi - Sao Paulo - SPCEP 05724-003Tel.: (55) 11 3586-4300 Fax.: (55) 11 3586-4301Cel.: (55) 11 8196-4488 Skype ID: alex.maedaalex@cnjltda.com
BRASIL BUSCA XILENO
Assunto: PDVSA - Xileno
Bom dia, eu fui indicado pelo Sr Marco Aurélio Andrade da Camara Comercial do Rio de Janeiro. Eu tenho uma fabrica de fitas adesivas em Manaus e um dos produtos do nosso processo produtivo é o Xileno . Eu descobri que a PDVSA produz este produto na Venezuela, devido a proximidade da Venezuela para Manaus e a ausência de impostos na importação deste produto, pois somos incentivados pela Suframa, estou pensando em comprar este produto da PDVSA. Logo, a ajuda que eu gostaria de lhe pedir é a seguinte, você poderia me informar um contato comercial na PDVSA para comprar este produto? Fico no aguardo e desde já agradeço a atenção dispensada. ( Dez2005)
Atenciosamente,
João Carlos Jordão
Fitas Flax Ind Com Ltda
jordao@flax.com.br
Tel: 55-21-2195-0000
Fax: 55-21-2581-4381
Bom dia, eu fui indicado pelo Sr Marco Aurélio Andrade da Camara Comercial do Rio de Janeiro. Eu tenho uma fabrica de fitas adesivas em Manaus e um dos produtos do nosso processo produtivo é o Xileno . Eu descobri que a PDVSA produz este produto na Venezuela, devido a proximidade da Venezuela para Manaus e a ausência de impostos na importação deste produto, pois somos incentivados pela Suframa, estou pensando em comprar este produto da PDVSA. Logo, a ajuda que eu gostaria de lhe pedir é a seguinte, você poderia me informar um contato comercial na PDVSA para comprar este produto? Fico no aguardo e desde já agradeço a atenção dispensada. ( Dez2005)
Atenciosamente,
João Carlos Jordão
Fitas Flax Ind Com Ltda
jordao@flax.com.br
Tel: 55-21-2195-0000
Fax: 55-21-2581-4381
METALURGICA DO BRASIL - METALURGICA CONDOR
Estimados Senõres,
En nombre del Metalúrgica Condor Ltda, Condor/RS - Brasil, agradezco la hospitalidad con que fuimos recibidos en Venezuela.
Estamos disponibles para cualquier esclarecimentos y desde ahora el Metalúrgica Condor Ltda están a su disposición. Feliz Navidad y un próspero Año Nuevo.
Atentamente,
Günter Rogério Pohl - Director Comercial
Metalúrgica Condor Ltda
vendas@metalurgicacondor.com.br
www.siloscondor.com.br
(55) 3379 1229 / (55) 3379 1713
En nombre del Metalúrgica Condor Ltda, Condor/RS - Brasil, agradezco la hospitalidad con que fuimos recibidos en Venezuela.
Estamos disponibles para cualquier esclarecimentos y desde ahora el Metalúrgica Condor Ltda están a su disposición. Feliz Navidad y un próspero Año Nuevo.
Atentamente,
Günter Rogério Pohl - Director Comercial
Metalúrgica Condor Ltda
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(55) 3379 1229 / (55) 3379 1713
domingo, 2 de agosto de 2009
FUSAO DURATEX Y SAPITEL - MADERAS PARA LA CONSTRUCCION
Uma gigante em construçãoDuratex e Satipel apostam na expansão da construção civil no Brasil para formar uma das maiores empresas do setor no mundo,Tatiana Vaz.
Ganho de escala: uma das secadoras da Duratex, empresa detentora de 42% do mercado nacional de madeira .
Poucos setores vão gerar tantas oportunidades de negócios nos próximos anos quanto a construção civil brasileira. Pelo menos essa é a aposta da Duratex e da Satipel, que anunciaram na semana passada a fusão de suas operações. O negócio resultou na oitava maior indústria de revestimentos de madeira do mundo, com faturamento de R$ 3,2 bilhões. Juntas, as ex-concorrentes passarão a deter 42% do mercado nacional, o que permitirá à nova empresa ter escala suficiente para atender ao esperado crescimento do segmento de habitação. Segundo projeções do governo federal, que lançou em abril um ambicioso pacote de estímulo ao setor, até 2011 serão construídas um milhão de casas no País. "O Brasil tem um déficit de pelo menos oito milhões de moradias", afirma Plínio do Amaral Pinheiro, vice-presidente financeiro da Duratex S/A, como passará a ser chamada a nova companhia. "Por isso, temos um espaço imenso para crescer no País." Unidas, Duratex e Satipel passarão a produzir 3,7 milhões de painéis de madeiras por ano, além de metais, louças e chapas de fibra.
A fusão permitirá que as duas empresas complementem suas operações, o que traz inúmeras vantagens competitivas. Embora fossem rivais, as companhias tinham objetivos estratégicos distintos. A Satipel concentrava sua atuação em "MDP", como é chamado o ramo de painéis de madeiras nobres, usadas na fabricação de móveis. Nesse segmento, a capacidade de produção da Satipel era três vezes maior do que a de sua antiga concorrente. Já a Duratex estava focada em "MDF", destinado principalmente para a construção pesada (nesse segmento, a Satipel era quatro vezes menor).
Segundo um parecer da corretora Coinvalores, a fusão permitirá que as empresas ganhem escala, reduzam custos e tornem mais eficiente sua operação logística. A Satipel possui duas unidades industriais, uma na cidade mineira de Uberaba e outra em Taquari, no Rio Grande do Sul. As três fábricas da Duratex encontramse no interior paulista, em Agudos, Itapetininga e Botucatu. "Com a integração das operações, as empresas fortalecem sua presença em novos segmentos de negócios sem precisar investir na ampliação das fábricas", diz um analista da Coinvalores. No futuro próximo, a união de forças também facilitará uma possível inserção internacional. "Atualmente, apenas 5% do nosso faturamento vem de exportações", diz Henri Penchas, novo presidente da Duratex S/A.
"Agora, temos capacidade competitiva de atender tanto as demandas daqui quanto as de fora."
A direção da nova companhia será composta pela mescla de representantes das três famílias controladoras das empresas: os Vilella e Setubal (Duratex) e os Seibel (Satipel). Curiosamente, é a companhia menor, a Satipel, que vai incorporar a Duratex, empresa controlada pela Itaúsa, holding do Banco Itaú. O antigo presidente da Satipel, Salo Davi Seibel, presidirá agora o conselho de administração da empresa, que será composto por nove membros, dos quais quatro indicados pela Duratex, dois pelos controladores da Satipel e três membros independentes. Segundo Penchas, não estão previstas demissões na área operacional. Nas áreas administrativas, o processo de adaptação será feito nos próximos nove meses sob coordenação de um comitê executivo formado para analisar a companhia em 14 setores diferentes. As duas antigas rivais escolheram a marca Duratex por ela ser mais forte no mercado. "Não temos apego à nossa marca, e sim a nossa história", diz Seibel. "Duratex é um nome que comercialmente faz mais sentido".
Ganho de escala: uma das secadoras da Duratex, empresa detentora de 42% do mercado nacional de madeira .
Poucos setores vão gerar tantas oportunidades de negócios nos próximos anos quanto a construção civil brasileira. Pelo menos essa é a aposta da Duratex e da Satipel, que anunciaram na semana passada a fusão de suas operações. O negócio resultou na oitava maior indústria de revestimentos de madeira do mundo, com faturamento de R$ 3,2 bilhões. Juntas, as ex-concorrentes passarão a deter 42% do mercado nacional, o que permitirá à nova empresa ter escala suficiente para atender ao esperado crescimento do segmento de habitação. Segundo projeções do governo federal, que lançou em abril um ambicioso pacote de estímulo ao setor, até 2011 serão construídas um milhão de casas no País. "O Brasil tem um déficit de pelo menos oito milhões de moradias", afirma Plínio do Amaral Pinheiro, vice-presidente financeiro da Duratex S/A, como passará a ser chamada a nova companhia. "Por isso, temos um espaço imenso para crescer no País." Unidas, Duratex e Satipel passarão a produzir 3,7 milhões de painéis de madeiras por ano, além de metais, louças e chapas de fibra.
A fusão permitirá que as duas empresas complementem suas operações, o que traz inúmeras vantagens competitivas. Embora fossem rivais, as companhias tinham objetivos estratégicos distintos. A Satipel concentrava sua atuação em "MDP", como é chamado o ramo de painéis de madeiras nobres, usadas na fabricação de móveis. Nesse segmento, a capacidade de produção da Satipel era três vezes maior do que a de sua antiga concorrente. Já a Duratex estava focada em "MDF", destinado principalmente para a construção pesada (nesse segmento, a Satipel era quatro vezes menor).
Segundo um parecer da corretora Coinvalores, a fusão permitirá que as empresas ganhem escala, reduzam custos e tornem mais eficiente sua operação logística. A Satipel possui duas unidades industriais, uma na cidade mineira de Uberaba e outra em Taquari, no Rio Grande do Sul. As três fábricas da Duratex encontramse no interior paulista, em Agudos, Itapetininga e Botucatu. "Com a integração das operações, as empresas fortalecem sua presença em novos segmentos de negócios sem precisar investir na ampliação das fábricas", diz um analista da Coinvalores. No futuro próximo, a união de forças também facilitará uma possível inserção internacional. "Atualmente, apenas 5% do nosso faturamento vem de exportações", diz Henri Penchas, novo presidente da Duratex S/A.
"Agora, temos capacidade competitiva de atender tanto as demandas daqui quanto as de fora."
A direção da nova companhia será composta pela mescla de representantes das três famílias controladoras das empresas: os Vilella e Setubal (Duratex) e os Seibel (Satipel). Curiosamente, é a companhia menor, a Satipel, que vai incorporar a Duratex, empresa controlada pela Itaúsa, holding do Banco Itaú. O antigo presidente da Satipel, Salo Davi Seibel, presidirá agora o conselho de administração da empresa, que será composto por nove membros, dos quais quatro indicados pela Duratex, dois pelos controladores da Satipel e três membros independentes. Segundo Penchas, não estão previstas demissões na área operacional. Nas áreas administrativas, o processo de adaptação será feito nos próximos nove meses sob coordenação de um comitê executivo formado para analisar a companhia em 14 setores diferentes. As duas antigas rivais escolheram a marca Duratex por ela ser mais forte no mercado. "Não temos apego à nossa marca, e sim a nossa história", diz Seibel. "Duratex é um nome que comercialmente faz mais sentido".
sábado, 4 de abril de 2009
TRIGO AUMENTO 10 % NO BRASIL
TRIGO NO BRASIL AUMENTO DE 10% ESTE ANO
Ministro prevê aumento de 10% na produção de trigo neste ano Danilo Macedo* Enviado especial Cascavel - O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, acredita que a produção brasileira de trigo cresça 10% este ano, podendo suprir 60% da demanda interna. No lançamento oficial do plantio de trigo no Paraná, maior produtor nacional do cereal, ele ressaltou o estímulo dado pelo governo federal ao cultivo variedade de melhor qualidade do produto.“O preço mínimo já foi estabelecido e, inclusive, introduzimos uma inovação, que é estabelecer um valor maior para o trigo de melhor qualidade, ou seja, estamos induzindo a se produzir um trigo melhor”, afirmou.O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu, no dia 26 de março, reajustar de forma distinta o trigo melhorador, considerado de melhor qualidade, usado na fabricação de pães, e o brando, de qualidade inferior. O preço mínimo dos dois tipos, que era de R$ 480 a tonelada, subiram, respectivamente, 15,63% e 10,42%, passando para R$ 530 e R$ 555 a tonelada.Na última safra, o país produziu 6 milhões de toneladas de trigo, ante um consumo interno de 10,86 milhões de toneladas. O estado do Paraná é responsável por 53% da produção nacional.Segundo o secretário de Agricultura do estado, Valter Bianchinni, o governo estadual, em parceria com o Banco do Brasil, garante que não faltará recursos para os triticultores e a espectativa é de aumento de 5% na área plantada.“Se o clima ajudar, o Paraná terá uma safra tão boa quanto à do ano passado, de 3,2 milhões de toneladas, ou até um pouco mais, 3,5 milhões de toneladas, em função do crescimento de área”, afirmou Bianchinni, à Agência Brasil. Ele informou que, como no Paraná predomina o cultivo de trigo melhorador, a diferenciação dos reajustes dos preços mínimos beneficia os produtores paranaenses.Em 2007, a colheita de trigo foi de 4,1 milhões de toneladas. Apesar de baixa, já tinha tido um grande crescimento em relação ao ano anterior, quando foi de 2,3 milhões de toneladas. A necessidade brasileira de produzir mais trigo aumentou principalmente depois que a Argentina, principal fornecedora do produto, sofreu forte redução em sua produção. Por isso, o governo argentino adotou medidas para frear as exportações e garantir o abastecimento interno.Mesmo com o aumento da produção brasileira, o país deve ter que importar mais de 4 milhões de toneladas este ano, volume que não será totalmente suprido pela Argentina, que deve exportar, ao todo, 3,4 milhões de toneladas, sendo aproximadamente 2 milhões para o Brasil. Com isso, os moinhos já reivindicam que o governo reduza a Tarifa Externa Comum (TEC), que é de 10% para os países de fora do Mercosul.De acordo com Stephanes, isso deve ser feito no momento e quantidade certos para que o trigo importado não cause redução do preço pago aos triticultores brasileiros. Para isso, a TEC deve ser liberada somente quando os estoques estiverem próximos de acabar e num volume que abasteça o mercado até não muito além da próxima colheita.“Eu não aceito que seja discutida a redução dessa tarifa no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterio”, afirmou o ministro em seu discurso.
Ministro prevê aumento de 10% na produção de trigo neste ano Danilo Macedo* Enviado especial Cascavel - O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, acredita que a produção brasileira de trigo cresça 10% este ano, podendo suprir 60% da demanda interna. No lançamento oficial do plantio de trigo no Paraná, maior produtor nacional do cereal, ele ressaltou o estímulo dado pelo governo federal ao cultivo variedade de melhor qualidade do produto.“O preço mínimo já foi estabelecido e, inclusive, introduzimos uma inovação, que é estabelecer um valor maior para o trigo de melhor qualidade, ou seja, estamos induzindo a se produzir um trigo melhor”, afirmou.O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu, no dia 26 de março, reajustar de forma distinta o trigo melhorador, considerado de melhor qualidade, usado na fabricação de pães, e o brando, de qualidade inferior. O preço mínimo dos dois tipos, que era de R$ 480 a tonelada, subiram, respectivamente, 15,63% e 10,42%, passando para R$ 530 e R$ 555 a tonelada.Na última safra, o país produziu 6 milhões de toneladas de trigo, ante um consumo interno de 10,86 milhões de toneladas. O estado do Paraná é responsável por 53% da produção nacional.Segundo o secretário de Agricultura do estado, Valter Bianchinni, o governo estadual, em parceria com o Banco do Brasil, garante que não faltará recursos para os triticultores e a espectativa é de aumento de 5% na área plantada.“Se o clima ajudar, o Paraná terá uma safra tão boa quanto à do ano passado, de 3,2 milhões de toneladas, ou até um pouco mais, 3,5 milhões de toneladas, em função do crescimento de área”, afirmou Bianchinni, à Agência Brasil. Ele informou que, como no Paraná predomina o cultivo de trigo melhorador, a diferenciação dos reajustes dos preços mínimos beneficia os produtores paranaenses.Em 2007, a colheita de trigo foi de 4,1 milhões de toneladas. Apesar de baixa, já tinha tido um grande crescimento em relação ao ano anterior, quando foi de 2,3 milhões de toneladas. A necessidade brasileira de produzir mais trigo aumentou principalmente depois que a Argentina, principal fornecedora do produto, sofreu forte redução em sua produção. Por isso, o governo argentino adotou medidas para frear as exportações e garantir o abastecimento interno.Mesmo com o aumento da produção brasileira, o país deve ter que importar mais de 4 milhões de toneladas este ano, volume que não será totalmente suprido pela Argentina, que deve exportar, ao todo, 3,4 milhões de toneladas, sendo aproximadamente 2 milhões para o Brasil. Com isso, os moinhos já reivindicam que o governo reduza a Tarifa Externa Comum (TEC), que é de 10% para os países de fora do Mercosul.De acordo com Stephanes, isso deve ser feito no momento e quantidade certos para que o trigo importado não cause redução do preço pago aos triticultores brasileiros. Para isso, a TEC deve ser liberada somente quando os estoques estiverem próximos de acabar e num volume que abasteça o mercado até não muito além da próxima colheita.“Eu não aceito que seja discutida a redução dessa tarifa no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterio”, afirmou o ministro em seu discurso.
O CARRO FLEX NO BRASIL
O CARRO FLEX - BRASIL
EspecialA dupla conquistaCom o sucesso dos carros flex, o Brasil torna-se o primeiro pais a viabilizar aprodução e o consumo de uma fonte de energia alternativa. Ao mesmo tempo,torna-se auto-suficiente em petróleo,ainda que as refinarias nacionais não dêemconta do recado. Não são conquistas de governos, mas do ambiente competitivo e da criatividade de gerações de cientistasGiuliano Guandalini e Chrystiane Silva O Brasil não é propriamente um terreno fértil para inovações tecnológicas. O gigantismo estatal e a burocracia que dele resulta premiam a ineficiência, sugam o crédito disponível e destroem o incentivo que leva pessoas e empresas a inovar. De vez em quando, a criatividade rompe essa barreira e faz história. É o que ocorre agora em duas frentes do setor energético. Com o sucesso do carro bicombustível, o Brasil tornou-se o primeiro país a viabilizar a produção e o uso em larga escala de uma energia alternativa aos derivados de petróleo – produto que bate novo recorde de preços e esteve no centro de duas de suas piores crises econômicas, em 1973 e 1979. Em dezembro passado, 73% dos automóveis vendidos no país funcionavam tanto a álcool quanto a gasolina.Numa outra frente, o Brasil está prestes a atingir a auto-suficiência na produção de petróleo, um sonho que parecia impossível há meros dez anos. Nada disso veio de graça. Nem é mérito de governos – principalmente do atual, que tentou pôr fim à gestão profissional na Petrobras e ideologizar a pesquisa em órgãos públicos. As duas conquistas resultam da criatividade e do esforço de vários cientistas brasileiros nas últimas três décadas. O carro bicombustível é o último passo de uma aposta de trinta anos na produção de energia renovável a partir da biomassa de cana-de-açúcar. Já a auto-suficiência do petróleo só foi possível por causa da liderança tecnológica brasileira de exploração em águas profundas.A independência energética chega em um momento extremamente oportuno. As cotações internacionais do petróleo estão em patamares elevadíssimos, em torno de 60 dólares o barril, e podem subir ainda mais ante a instabilidade no Oriente Médio, onde se concentram as maiores reservas mundiais. "A auto-suficiência blinda o país contra crises como as de 1973 e 1979", diz Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura. Em 1979, o Brasil produzia apenas 15% do petróleo que consumia. A disparada no preço do petróleo, que quintuplicou em poucos meses, destruiu as contas externas e levou o país à moratória. É esse o principal ganho para a população brasileira. Não é pouca coisa. Há dez anos, o Brasil precisava importar metade do petróleo de que necessitava. Se essa situação persistisse até hoje, representaria uma conta de 20 bilhões de dólares ao ano – o que eliminaria o expressivo saldo de 15 bilhões de dólares nas contas externas. Em resumo, sem o salto produtivo da Petrobras, o país não teria o tão festejado superávit externo.O feito não seria realidade sem a tecnologia de ponta desenvolvida pela companhia. Mais de 65% dos poços encontram-se a 400 metros abaixo do nível do mar. O mais profundo, no Campo de Roncador, fica a 1 886 metros abaixo da superfície – onze vezes a altura do Edifício Itália, o mais alto edifício de São Paulo. Vencida a barreira da água, é preciso atravessar camadas e camadas de rochas para atingir as jazidas petrolíferas. As brocas chegam a entrar 2.000 metros na terra até alcançar o veio de óleo. Somente submarinos-robôs, desenvolvidos nos centros de pesquisa da Petrobras, conseguem operar em tais condições. Sem eles, a auto-suficiência seria impossível – os mergulhadores não resistem a profundidades superiores a 400 metros. "Quando foram descobertas as reservas em águas profundas, na década de 80, não havia no mundo tecnologia disponível para explorá-las", diz Carlos Tadeu Fraga, gerente executivo do Centro de Pesquisas da Petrobras. Tecnicamente, a auto-suficiência brasileira será atingida com a entrada em operação da plataforma flutuante P-50, que se encontra no estaleiro Mauá, em Niterói (RJ), onde recebe os últimos preparativos antes de seguir para alto-mar, nas próximas semanas. Quando ela atingir sua capacidade máxima de produção, provavelmente no segundo semestre, o Brasil passará a produzir, pela primeira vez, mais petróleo do que consome. Uma ambição de quase setenta anos, desde 1939, quando jorrou o mais antigo poço brasileiro com viabilidade comercial, no Recôncavo Baiano. A produção brasileira mais do que dobrou na última década. No mesmo período, a extração dos maiores produtores permaneceu praticamente estável. O mais paradoxal é que a Petrobras começou a bater recordes atrás de recordes após a abertura do mercado de petróleo, em 1997. Desde sua criação, em 1953, a estatal detinha o monopólio da exploração em território nacional. "A indústria petrolífera representava 2,5% do PIB brasileiro. Em 2005, a participação já era de 10%", diz Eloi Fernández y Fernández, diretor da Organização Nacional da Indústria do Petróleo. Com a abertura do setor, petrolíferas estrangeiras também começaram a investir no país. A Shell já produz 50.000 barris de petróleo ao dia e a Chevron acaba de anunciar planos de investir em prospecção.Em tempos de auto-suficiência, o que vai acontecer com o preço da gasolina? A resposta a essa pergunta geralmente desagrada aos consumidores. Ao contrário do senso comum, o fato de o país tornar-se auto-suficiente não significa que o preço do combustível deva desabar de uma hora para outra. Isso porque, para manter-se competitiva e rentável, a empresa acompanha as cotações internacionais. "Não se pode subsidiar o consumo de um produto escasso e não renovável", afirma Franciso Gros, ex-presidente da companhia. "Seria demagogia." Demagogia, aliás, também ronda a campanha publicitária preparada pela atual diretoria da Petrobras para comemorar o feito. Em primeiro lugar, é preciso lembrar que a auto-suficiência está sendo obtida apesar deste governo, e não por causa dele. Além disso, o país ainda dependerá da importação do chamado petróleo leve. Isso porque as refinarias brasileiras, muito antigas, foram projetadas para processar o óleo importado sobretudo do Oriente Médio, mais leve. Na Bacia de Campos, que responde por 85% da produção nacional, o mais comum é o petróleo pesado. O país exportará parte de seu petróleo pesado e importará o do tipo leve. O saldo acabará sendo positivo, mas ainda há muito a avançar no setor de refino.Também é preciso reconhecer que a volta do álcool como uma importante fonte de combustível ajudou o país a reduzir sua histórica dependência do petróleo importado. Muito mais que isso: o Brasil desenvolveu a mais bem-sucedida alternativa ao combustível fóssil da história. Só neste ano vai produzir 16 bilhões de litros de álcool e manter a liderança como o maior produtor do mundo. Depois de crises de abastecimento e alta no preço, o álcool havia caído em desuso, mas a escalada nos preços internacionais do petróleo voltou a tornar o produto atraente. O brasileiro, no entanto, não teria voltado a utilizar carros a álcool se não fosse a tecnologia flex. Com ela, o consumidor não fica refém nem da Petrobras nem dos usineiros (veja reportagem nas páginas seguintes). O momento também é propício para a exportação do produto. O planeta todo se preocupa com a emissão de poluentes, e 141 países assinaram o Protocolo de Kioto, que pretende diminuir a emissão de gases que causam o efeito estufa e o aquecimento global. Como o álcool pode reduzir em até 80% a emissão de carbono em relação à gasolina, vários países já aprovaram a mistura de álcool ao combustível fóssil, o que deve aumentar as exportações brasileiras. Se toda a gasolina consumida no mundo recebesse 5% de etanol, seria necessário produzir 58 bilhões de litros de álcool a mais por ano.A saga pelo desenvolvimento de energia alternativa começou nos anos 70. Na primeira crise internacional do óleo, em 1973, o preço do barril pulou de 2 para 12 dólares. Foi então que o presidente militar Ernesto Geisel instituiu o Proálcool, em 1975. Em dez anos foram investidos 16 bilhões de dólares em pesquisas genéticas para melhoria da cana-de-açúcar, subsídios ao preço do álcool e compra de novas máquinas agrícolas com financiamento a juros baixos. É preciso reconhecer que foi uma boa idéia. O esforço do Proálcool deu resultado no início, mas seu caráter subsidiado e mandatório era a semente de sua própria destruição. Em 1985, com a queda no preço do petróleo no mercado internacional, o governo não conseguiu manter os subsídios. Em 1989, houve desabastecimento, e os brasileiros que tinham carros a álcool ficaram reticentes. Em 1990, o setor foi desregulamentado, e o todo-poderoso Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), que definia cotas de exportação e subsidiava o setor, foi extinto. Recentemente, os usineiros voltaram ao noticiário. Com o boom dos bicombustíveis, o preço do álcool disparou. As elevadas cotações do açúcar nos mercados internacionais também acabam se refletindo no Brasil. Em vez de produzir álcool para suprir o mercado doméstico, as usinas podem optar pela produção de açúcar destinada ao exterior. Mas hoje, com acesso à tecnologia flex, o consumidor pode boicotar o álcool, se achar conveniente. Aliás, o programa do álcool só renasceu das cinzas porque o Estado saiu de cena, os agentes econômicos competiram e os consumidores puderam escolher.Foi um duplo triunfo. Dois exemplos de tecnologia nacional que se tornaram referência mundial. Mas a corrida da inovação não cessa. Há muito ainda por fazer. A produtividade do plantio de cana deverá manter o ritmo de crescimento. Novas gerações de carros flex deverão ser lançadas. A produção de petróleo terá de crescer pelo menos 10% ao ano para que a auto-suficiência seja duradoura. Para essa última tarefa, os submarinos-robôs terão de ir ainda mais fundo. Assim como a criatividade dos brasileiros. O FIM DAS DITADURAS MOVIDAS A PETRÓLEOAdalberto Roque/AFPCHÁVEZJá está secando o petróleo fácil que financia o massacre da democraciaA era do petróleo fácil está acabando. E, com ela, a festa dos ditadores movidos a petróleo. No século passado, líderes sanguinários como o iraquiano Saddam Hussein extraíam petróleo com investimentos mínimos em tecnologia, pois as reservas eram fartas. Não é mais assim. A curva de produção atingiu seu auge. A curto prazo, isso beneficia os países produtores – e, com eles, líderes autoritários e malucos como o venezuelano Hugo Chávez e o iraniano Mahmoud Ahmadinejad. Isso porque a falta de petróleo pressiona para cima os preços internacionais. Vão sobrar mais petrodólares para que comprem armas, perturbem países vizinhos e massacrem democracias. Num prazo maior, no entanto, essa festa deve acabar. O Relatório de Estatísticas sobre Energia Mundial da BP (British Petroleum) calcula que as reservas remanescentes no Irã vão durar 83,6 anos; as da Venezuela, setenta anos; as da Líbia, 66 anos; e as da Rússia, 21,3 anos. São prazos muito longos? Sim, mas no decorrer desse período a extração do petróleo remanescente vai exigir técnicas refinadas, incompatíveis com o atraso tecnológico típico de regimes autoritários e fanfarrões. Enquanto isso, diversas fontes alternativas de energia – como o álcool brasileiro – deverão florescer em países democráticos. Será o fim dos petroditadores.
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Sunday, March 8, 2009
EL GAS NATURAL EN BRASIL
Pólo Cacimbas produzirá até 18 milhões de metros cúbicos de gás no segundo semestre Nielmar de Oliveira Repórter da Agência Brasil Vitória - Com a conclusão das obras da terceira fase, prevista para o segundo semestre deste ano, o Pólo Cacimbas, no Espírito Santo, terá capacidade para processar até 18 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural e 34 mil barris/dia de condensado de petróleo. A produção equivale a cerca de dois terços dos 30 milhões de metros cúbicos diários que o país importa da Bolívia.A informação foi dada em Vitória pelo gerente-geral da Unidade de Negócios da Petrobras no estado, Márcio Félix, durante entrevista em que detalhou a segunda fase da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas, localizada no município de Linhares, que será inaugurada hoje (6) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.Félix informou que os investimentos totais da Petrobras no Espírito Santo alcançarão R$ 34,4 bilhões até 2013, dos quais R$ 6 bilhões neste ano. Só no Pólo Cacimbas, até dezembro de 2008 foram investidos aproximadamente R$ 2,4 bilhões.Para o gerente, a inauguração de hoje consolida o estado como importante agente no cenário energético nacional. “Esta inauguração representa a consolidação do Espírito Santo como um importante ator no fornecimento de soluções energéticas para o Brasil - no caso o gás natural”. Na construção da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas, iniciada em 2003, foram gerados 3.200 empregos. A unidade começou a operar em 2006, com o funcionamento da primeira das três unidades.Márcio Félix lembrou que o Pólo Cacimbas está estrategicamente interligado ao Gasoduto Sudeste- Nordeste (Gasene) e escoa gás para os mercados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro desde 2008".Composto pela Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas e pela Estação de Processamento de Lagoa Parda, o pólo terá capacidade para processar, a partir deste mês, 11 milhões de metros cúbicos de gás e 15 mil barris por dia de condensado (óleo associado ao gás) de petróleo.Simultaneamente à terceira e última fase do pólo, estão sendo implementados os projetos de produção dos campos de gás de Canapu e Camarupim. "O pólo processará gás natural tanto dos campos terrestres do norte capixaba quanto dos marítimos, como Peroá, Cangoá, Golfinho, Canapu e Camarupim. Futuramente, com a construção do Gasoduto Sul /Norte capixaba, poderá também receber gás do Parque das Baleias, no litoral sul do estado", explicou o gerente.Com a conclusão do trecho Cacimbas-Catu (BA) do Gasene, o gás do Espírito Santo passará a atender parte da demanda do Nordeste. Novos investimentos estão programados para Cacimbas, incluindo a construção de duas termoelétricas. No pólo também serão produzidos gás de cozinha (GLP) e condensado.Hoje, o mercado brasileiro de GLP ainda depende de outros mercados. Em 2008, o país teve de importar mais 1 milhão de toneladas de gás de cozinha para atender ao mercado doméstico – o equivalente a 2,7 toneladas por dia.Com a conclusão das três fases de Cacimba, a produção do pólo passará a 700 toneladas por dia de GLP, o que levará o Espírito Santo à condição de fornecedor para outros estados.“Com a maturação de outros projetos e dependendo do crescimento do mercado interno, o país poderá até, a partir de 2010, vir a ser superavitário e se tornar exportador do produto”, avaliou o gerente.
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Monday, March 2, 2009
EspecialA dupla conquistaCom o sucesso dos carros flex, o Brasil torna-se o primeiro pais a viabilizar aprodução e o consumo de uma fonte de energia alternativa. Ao mesmo tempo,torna-se auto-suficiente em petróleo,ainda que as refinarias nacionais não dêemconta do recado. Não são conquistas de governos, mas do ambiente competitivo e da criatividade de gerações de cientistasGiuliano Guandalini e Chrystiane Silva O Brasil não é propriamente um terreno fértil para inovações tecnológicas. O gigantismo estatal e a burocracia que dele resulta premiam a ineficiência, sugam o crédito disponível e destroem o incentivo que leva pessoas e empresas a inovar. De vez em quando, a criatividade rompe essa barreira e faz história. É o que ocorre agora em duas frentes do setor energético. Com o sucesso do carro bicombustível, o Brasil tornou-se o primeiro país a viabilizar a produção e o uso em larga escala de uma energia alternativa aos derivados de petróleo – produto que bate novo recorde de preços e esteve no centro de duas de suas piores crises econômicas, em 1973 e 1979. Em dezembro passado, 73% dos automóveis vendidos no país funcionavam tanto a álcool quanto a gasolina.Numa outra frente, o Brasil está prestes a atingir a auto-suficiência na produção de petróleo, um sonho que parecia impossível há meros dez anos. Nada disso veio de graça. Nem é mérito de governos – principalmente do atual, que tentou pôr fim à gestão profissional na Petrobras e ideologizar a pesquisa em órgãos públicos. As duas conquistas resultam da criatividade e do esforço de vários cientistas brasileiros nas últimas três décadas. O carro bicombustível é o último passo de uma aposta de trinta anos na produção de energia renovável a partir da biomassa de cana-de-açúcar. Já a auto-suficiência do petróleo só foi possível por causa da liderança tecnológica brasileira de exploração em águas profundas.A independência energética chega em um momento extremamente oportuno. As cotações internacionais do petróleo estão em patamares elevadíssimos, em torno de 60 dólares o barril, e podem subir ainda mais ante a instabilidade no Oriente Médio, onde se concentram as maiores reservas mundiais. "A auto-suficiência blinda o país contra crises como as de 1973 e 1979", diz Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura. Em 1979, o Brasil produzia apenas 15% do petróleo que consumia. A disparada no preço do petróleo, que quintuplicou em poucos meses, destruiu as contas externas e levou o país à moratória. É esse o principal ganho para a população brasileira. Não é pouca coisa. Há dez anos, o Brasil precisava importar metade do petróleo de que necessitava. Se essa situação persistisse até hoje, representaria uma conta de 20 bilhões de dólares ao ano – o que eliminaria o expressivo saldo de 15 bilhões de dólares nas contas externas. Em resumo, sem o salto produtivo da Petrobras, o país não teria o tão festejado superávit externo.O feito não seria realidade sem a tecnologia de ponta desenvolvida pela companhia. Mais de 65% dos poços encontram-se a 400 metros abaixo do nível do mar. O mais profundo, no Campo de Roncador, fica a 1 886 metros abaixo da superfície – onze vezes a altura do Edifício Itália, o mais alto edifício de São Paulo. Vencida a barreira da água, é preciso atravessar camadas e camadas de rochas para atingir as jazidas petrolíferas. As brocas chegam a entrar 2.000 metros na terra até alcançar o veio de óleo. Somente submarinos-robôs, desenvolvidos nos centros de pesquisa da Petrobras, conseguem operar em tais condições. Sem eles, a auto-suficiência seria impossível – os mergulhadores não resistem a profundidades superiores a 400 metros. "Quando foram descobertas as reservas em águas profundas, na década de 80, não havia no mundo tecnologia disponível para explorá-las", diz Carlos Tadeu Fraga, gerente executivo do Centro de Pesquisas da Petrobras. Tecnicamente, a auto-suficiência brasileira será atingida com a entrada em operação da plataforma flutuante P-50, que se encontra no estaleiro Mauá, em Niterói (RJ), onde recebe os últimos preparativos antes de seguir para alto-mar, nas próximas semanas. Quando ela atingir sua capacidade máxima de produção, provavelmente no segundo semestre, o Brasil passará a produzir, pela primeira vez, mais petróleo do que consome. Uma ambição de quase setenta anos, desde 1939, quando jorrou o mais antigo poço brasileiro com viabilidade comercial, no Recôncavo Baiano. A produção brasileira mais do que dobrou na última década. No mesmo período, a extração dos maiores produtores permaneceu praticamente estável. O mais paradoxal é que a Petrobras começou a bater recordes atrás de recordes após a abertura do mercado de petróleo, em 1997. Desde sua criação, em 1953, a estatal detinha o monopólio da exploração em território nacional. "A indústria petrolífera representava 2,5% do PIB brasileiro. Em 2005, a participação já era de 10%", diz Eloi Fernández y Fernández, diretor da Organização Nacional da Indústria do Petróleo. Com a abertura do setor, petrolíferas estrangeiras também começaram a investir no país. A Shell já produz 50.000 barris de petróleo ao dia e a Chevron acaba de anunciar planos de investir em prospecção.Em tempos de auto-suficiência, o que vai acontecer com o preço da gasolina? A resposta a essa pergunta geralmente desagrada aos consumidores. Ao contrário do senso comum, o fato de o país tornar-se auto-suficiente não significa que o preço do combustível deva desabar de uma hora para outra. Isso porque, para manter-se competitiva e rentável, a empresa acompanha as cotações internacionais. "Não se pode subsidiar o consumo de um produto escasso e não renovável", afirma Franciso Gros, ex-presidente da companhia. "Seria demagogia." Demagogia, aliás, também ronda a campanha publicitária preparada pela atual diretoria da Petrobras para comemorar o feito. Em primeiro lugar, é preciso lembrar que a auto-suficiência está sendo obtida apesar deste governo, e não por causa dele. Além disso, o país ainda dependerá da importação do chamado petróleo leve. Isso porque as refinarias brasileiras, muito antigas, foram projetadas para processar o óleo importado sobretudo do Oriente Médio, mais leve. Na Bacia de Campos, que responde por 85% da produção nacional, o mais comum é o petróleo pesado. O país exportará parte de seu petróleo pesado e importará o do tipo leve. O saldo acabará sendo positivo, mas ainda há muito a avançar no setor de refino.Também é preciso reconhecer que a volta do álcool como uma importante fonte de combustível ajudou o país a reduzir sua histórica dependência do petróleo importado. Muito mais que isso: o Brasil desenvolveu a mais bem-sucedida alternativa ao combustível fóssil da história. Só neste ano vai produzir 16 bilhões de litros de álcool e manter a liderança como o maior produtor do mundo. Depois de crises de abastecimento e alta no preço, o álcool havia caído em desuso, mas a escalada nos preços internacionais do petróleo voltou a tornar o produto atraente. O brasileiro, no entanto, não teria voltado a utilizar carros a álcool se não fosse a tecnologia flex. Com ela, o consumidor não fica refém nem da Petrobras nem dos usineiros (veja reportagem nas páginas seguintes). O momento também é propício para a exportação do produto. O planeta todo se preocupa com a emissão de poluentes, e 141 países assinaram o Protocolo de Kioto, que pretende diminuir a emissão de gases que causam o efeito estufa e o aquecimento global. Como o álcool pode reduzir em até 80% a emissão de carbono em relação à gasolina, vários países já aprovaram a mistura de álcool ao combustível fóssil, o que deve aumentar as exportações brasileiras. Se toda a gasolina consumida no mundo recebesse 5% de etanol, seria necessário produzir 58 bilhões de litros de álcool a mais por ano.A saga pelo desenvolvimento de energia alternativa começou nos anos 70. Na primeira crise internacional do óleo, em 1973, o preço do barril pulou de 2 para 12 dólares. Foi então que o presidente militar Ernesto Geisel instituiu o Proálcool, em 1975. Em dez anos foram investidos 16 bilhões de dólares em pesquisas genéticas para melhoria da cana-de-açúcar, subsídios ao preço do álcool e compra de novas máquinas agrícolas com financiamento a juros baixos. É preciso reconhecer que foi uma boa idéia. O esforço do Proálcool deu resultado no início, mas seu caráter subsidiado e mandatório era a semente de sua própria destruição. Em 1985, com a queda no preço do petróleo no mercado internacional, o governo não conseguiu manter os subsídios. Em 1989, houve desabastecimento, e os brasileiros que tinham carros a álcool ficaram reticentes. Em 1990, o setor foi desregulamentado, e o todo-poderoso Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), que definia cotas de exportação e subsidiava o setor, foi extinto. Recentemente, os usineiros voltaram ao noticiário. Com o boom dos bicombustíveis, o preço do álcool disparou. As elevadas cotações do açúcar nos mercados internacionais também acabam se refletindo no Brasil. Em vez de produzir álcool para suprir o mercado doméstico, as usinas podem optar pela produção de açúcar destinada ao exterior. Mas hoje, com acesso à tecnologia flex, o consumidor pode boicotar o álcool, se achar conveniente. Aliás, o programa do álcool só renasceu das cinzas porque o Estado saiu de cena, os agentes econômicos competiram e os consumidores puderam escolher.Foi um duplo triunfo. Dois exemplos de tecnologia nacional que se tornaram referência mundial. Mas a corrida da inovação não cessa. Há muito ainda por fazer. A produtividade do plantio de cana deverá manter o ritmo de crescimento. Novas gerações de carros flex deverão ser lançadas. A produção de petróleo terá de crescer pelo menos 10% ao ano para que a auto-suficiência seja duradoura. Para essa última tarefa, os submarinos-robôs terão de ir ainda mais fundo. Assim como a criatividade dos brasileiros. O FIM DAS DITADURAS MOVIDAS A PETRÓLEOAdalberto Roque/AFPCHÁVEZJá está secando o petróleo fácil que financia o massacre da democraciaA era do petróleo fácil está acabando. E, com ela, a festa dos ditadores movidos a petróleo. No século passado, líderes sanguinários como o iraquiano Saddam Hussein extraíam petróleo com investimentos mínimos em tecnologia, pois as reservas eram fartas. Não é mais assim. A curva de produção atingiu seu auge. A curto prazo, isso beneficia os países produtores – e, com eles, líderes autoritários e malucos como o venezuelano Hugo Chávez e o iraniano Mahmoud Ahmadinejad. Isso porque a falta de petróleo pressiona para cima os preços internacionais. Vão sobrar mais petrodólares para que comprem armas, perturbem países vizinhos e massacrem democracias. Num prazo maior, no entanto, essa festa deve acabar. O Relatório de Estatísticas sobre Energia Mundial da BP (British Petroleum) calcula que as reservas remanescentes no Irã vão durar 83,6 anos; as da Venezuela, setenta anos; as da Líbia, 66 anos; e as da Rússia, 21,3 anos. São prazos muito longos? Sim, mas no decorrer desse período a extração do petróleo remanescente vai exigir técnicas refinadas, incompatíveis com o atraso tecnológico típico de regimes autoritários e fanfarrões. Enquanto isso, diversas fontes alternativas de energia – como o álcool brasileiro – deverão florescer em países democráticos. Será o fim dos petroditadores.
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Sunday, March 8, 2009
EL GAS NATURAL EN BRASIL
Pólo Cacimbas produzirá até 18 milhões de metros cúbicos de gás no segundo semestre Nielmar de Oliveira Repórter da Agência Brasil Vitória - Com a conclusão das obras da terceira fase, prevista para o segundo semestre deste ano, o Pólo Cacimbas, no Espírito Santo, terá capacidade para processar até 18 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural e 34 mil barris/dia de condensado de petróleo. A produção equivale a cerca de dois terços dos 30 milhões de metros cúbicos diários que o país importa da Bolívia.A informação foi dada em Vitória pelo gerente-geral da Unidade de Negócios da Petrobras no estado, Márcio Félix, durante entrevista em que detalhou a segunda fase da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas, localizada no município de Linhares, que será inaugurada hoje (6) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.Félix informou que os investimentos totais da Petrobras no Espírito Santo alcançarão R$ 34,4 bilhões até 2013, dos quais R$ 6 bilhões neste ano. Só no Pólo Cacimbas, até dezembro de 2008 foram investidos aproximadamente R$ 2,4 bilhões.Para o gerente, a inauguração de hoje consolida o estado como importante agente no cenário energético nacional. “Esta inauguração representa a consolidação do Espírito Santo como um importante ator no fornecimento de soluções energéticas para o Brasil - no caso o gás natural”. Na construção da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas, iniciada em 2003, foram gerados 3.200 empregos. A unidade começou a operar em 2006, com o funcionamento da primeira das três unidades.Márcio Félix lembrou que o Pólo Cacimbas está estrategicamente interligado ao Gasoduto Sudeste- Nordeste (Gasene) e escoa gás para os mercados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro desde 2008".Composto pela Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas e pela Estação de Processamento de Lagoa Parda, o pólo terá capacidade para processar, a partir deste mês, 11 milhões de metros cúbicos de gás e 15 mil barris por dia de condensado (óleo associado ao gás) de petróleo.Simultaneamente à terceira e última fase do pólo, estão sendo implementados os projetos de produção dos campos de gás de Canapu e Camarupim. "O pólo processará gás natural tanto dos campos terrestres do norte capixaba quanto dos marítimos, como Peroá, Cangoá, Golfinho, Canapu e Camarupim. Futuramente, com a construção do Gasoduto Sul /Norte capixaba, poderá também receber gás do Parque das Baleias, no litoral sul do estado", explicou o gerente.Com a conclusão do trecho Cacimbas-Catu (BA) do Gasene, o gás do Espírito Santo passará a atender parte da demanda do Nordeste. Novos investimentos estão programados para Cacimbas, incluindo a construção de duas termoelétricas. No pólo também serão produzidos gás de cozinha (GLP) e condensado.Hoje, o mercado brasileiro de GLP ainda depende de outros mercados. Em 2008, o país teve de importar mais 1 milhão de toneladas de gás de cozinha para atender ao mercado doméstico – o equivalente a 2,7 toneladas por dia.Com a conclusão das três fases de Cacimba, a produção do pólo passará a 700 toneladas por dia de GLP, o que levará o Espírito Santo à condição de fornecedor para outros estados.“Com a maturação de outros projetos e dependendo do crescimento do mercado interno, o país poderá até, a partir de 2010, vir a ser superavitário e se tornar exportador do produto”, avaliou o gerente.
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